Pode até ser que eu goste de gente. Não de toda nem qualquer. De alguns tipos. Por perto, quanto menos, melhor. Passou de três, para mim já é tumulto.
Vejo gente como personagem. Engraçado é que não gosto de gente que age como personagem. Gosto de gente de verdade, simples, com marcas no rosto e expressões que contam histórias. Gosto de gente original e que não tem medo de ser assim.
Gosto de gente. Ponto. Para provar (ou para fingir), selecionei vinte e duas fotos que fiz de humanos em situações que me chamam atenção: na pureza, na simplicidade, em trabalhos pesados e pouco valorizados, se misturando à cidade e em cena. Tem ainda algumas que considero especiais: são de criaturas que deixo chegar mais perto e chamo de amigos.
Abaixo, dez dessas fotos. Você pode ver as vinte e duas, na ordem em que foram feitas, em um álbum no Flickr ou em minha página no Facebook. Espero que goste. E se você for gente (de verdade), saiba que é uma vítima em potencial.

RENATA KAISER, do grupo teatral Clowns de Shakespeare, na peça "O Capitão e a Sereia" no Sesi Vila Leopoldina, São Paulo (SP). Outubro de 2009.
Indescritíveis.
Sandro,
Quem gosta de gente e gosta de verdade, gosta de gente simples, de pessoas que expressam a alma no olhar. Gosta de crianças, de idosos. Suas fotos me passam isso.
Maravilhosa a foto do Wilson! ele é dessas pessoas que eu já gosto sem nem conhecer pessoalmente.
Eu AMO gente,mas isso você já sabe, não?